TRABALHO DE ECONOMIA

Alimentação fora do lar na visão do consumidor brasileiro

O Brasil é um dos cinco países com mais rápido crescimento comparado a outras economias do mundo e está vivendo um upgrade histórico em relação ao poder dos consumidores na última década. Como consequência disso, a média de gastos familiares com alimentação está crescendo rapidamente e atingiu 37% dos gastos totais com alimentos nas principais cidades urbanas. De acordo com os dados mais oficiais do IBGE, a população do Brasil atingiu 192.3 milhões em 2010, 42,1% desse total está concentrado na região sudeste, o que inclui São Paulo, a maior cidade do mundo com 11,2 milhões de pessoas, além de outras grandes cidades. Esta região ainda detém a maior concentração de poder econômico e industrial do país e o mercado de alimentação local reflete essa enorme concentração de poder e consumo. Grandes cidades, mesmo em outras regiões, também oferecem uma gama expressiva de serviços com uma mistura de grupos locais e multinacionais na indústria de alimentos e também de cadeias de fastfood, coexistindo com um grande mercado formal e informal de restaurantes, bares, distribuidores e indústria de alimentos. Para manter a oferta de qualidade alta e a competitividade, novos centros comerciais estão sendo abertos em todo o país, o que significa avançar mais rapidamente em ofertas de produtos e serviços que eram previamente encontradas apenas em cidades maiores e muito urbanizadas. As notícias sobre investimentos estrangeiros e locais nas cadeias de foodservice não param. Novas tendências internacionais como FrozenYogurt e Quiosques de CupCakes chegaram e estão se multiplicando nos centros comerciais e também nas ruas, alimentadas por empresários locais e grupos internacionais. No 3º Fórum de Food Service Brasil, promovido pela GS&MD Gouvêa de Souza, no final de junho, a discussão era exatamente sobre esse mercado em expansão. Estavam presentes a maior rede de culinária italiana Spoleto; a SealedAir