trabalho de direito humano
O filme Maré Vermelha, do diretor Tony Scott, retrata uma interessante história de um submarino americano em um previsto ataque aos navios russos, no contexto da guerra fria. A abordagem do filme agrega aspectos da administração de modo que explicita tipos de liderança, processos decisórios, lidando com decisões programadas e não-programadas, entre outros tópicos.
Pode-se perceber a existência de um militar flexível e outro tradicional, os quais sofrerão atritos e disputas pela liderança, juntamente com a discordância nas decisões aos dois exigidas, além da questão do preconceito – sofrida pelo personagem Hunter já que é mais jovem e, principalmente, por ser negro.
Em se tratando dos processos decisórios, das tomadas de decisões apartir do surgimento de um problema, podemos relacionar algumas situações do filme com teorias administrativas. A princípio nota-se a diferença do líder autocrático, que faz suas próprias decisões não as delegando aos seus subordinados, encontrado na figura do capitão Hackman. E, de outro lado, a existência de um líder com caráter mais democrático (Hunter) que dá a seus subordinados um grau maior de atuação. A partir de então observa-se a divergência de ideias e a consequente falta de consenso nas decisões.
Outra vertente do filme é marcada pelas tomadas de decisões programadas e não-programadas. A primeira que é proveniente de certo estudo e planejamento é caracterizada por possuir maior estabilidade e certeza em sua utilização, pode ser representada pela escolha do sub capitão em aguardar a espera do sinal para decidir se lança ou não os mísseis, visando não cometer erro. A decisão não- programada é aquela em que se decide logo no surgimento do problema e deve ser rapidamente escolhida, pode trazer consigo consequências drásticas. É representada, por exemplo, pela escolha de se trancar o compartimento inferior, que acaba por matar três pessoas da tripulação.