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Preocupada com a proliferação do uso de drogas, especialmente o avanço do crack, a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas da Assembleia Legislativa de São Paulo realizou no primeiro semestre de 2011 um levantamento junto aos municípios paulistas para mapear a intensidade do problema.
Gestores públicos de 325 municípios, onde se concentram 76% da população do Estado, responderam a um questionário com dez perguntas enviado pela Frente Parlamentar.
O resultado é extremamente preocupante.
A análise dos dados aponta que o crack é hoje a droga mais presente nos municípios paulistas. Não importa o tamanho deles.
Em algumas Regiões Administrativas do Estado – elas são quinze - o crack aparece na mesma intensidade que o álcool.
O levantamento aponta que o avanço do crack é mais acentuado em municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes.
Dos 325 municípios que responderam o questionário, 12% recebem ajuda financeira do governo federal; outros 5% do governo estadual.
A maioria dos municípios -79% - não dispõe de leitos públicos para tratar os dependentes químicos, que se encontram na faixa etária entre 16 e 35 anos de idade.
A reincidência no tratamento dos dependentes químicos é superior a 50%. Em municípios com população entre 5 mil e 50 mil habitantes, a reincidência se acentua.
O levantamento também aponta que 37% dos municípios – a maioria com população entre 50 mil e 100 mil habitantes - ajudam financeiramente entidades que atendem dependentes químicos.
Este levantamento é uma contribuição dos deputados da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas para o aprofundamento do debate e a construção de estratégias para enfrentar este grave problema de saúde pública que atinge toda a sociedade, indistintamente.
O levantamento completo, inclusive por Regiões Administrativas, encontra-se neste CD. Membros da Frente Parlamentar
Antonio Mentor, Ana do Carmo, Afonso Lobato, Carlos