Trabalho De Dinamica Finalizado
Escola de Farmácia
Disciplina: Farmacodinâmica II (FAR614)
Docente: Andrea Grabe Guimarães
Terapêutica Cardiovascular, Terapia de Reposição Hormonal e Osteoporose
Discentes:
Helton Saar
Rafael Ribeiro
Ouro Preto
2013
1-)
A) Urgências e emergências hipertensivas
I A crise hipertensiva consiste na condição clínica em que elevações bruscas de pressão arterial podem causar complicações orgânicas agudas, necessitando de rápidas intervenções terapêuticas.
Os sinais mais comuns são: níveis pressóricos elevados; sinais e sintomas como cefaléia e vômitos; dispnéia; tontura; alterações visuais; vasoespasmo ao exame do fundo de olho; dentro outros.
Na urgência hipertensiva ocorre elevação arterial sem associação com os sintomas anteriormente descritos e portanto não há risco imediato de lesão ao órgão alvo.
Na emergência hipertensiva há sinais e sintomas que indicam comprometimento do órgão alvo.
As pessoas que são obesas e consideram-se estressadas, fumam, bebem possuem hipertensão arterial,sedentarismo e dislipidemia são consideradas grupo de risco.
II Na urgência hipertensiva o objetivo terapêutico é reduzir a pressão arterial dentro de 24horas.
Na emergência hipertensiva o objetivo terapêutico é reduzir a pressão arterial imediatamente.
III Condutas e medicamentos para cada tipo de crise hipertensiva:
Urgência hipertensiva:
Recomenda-se captopril (6,25-25mg por VO – repetir em 1h se necessário) e clonidina (0,1-0,2mg por VO – repetir em 1h se necessário).
Mecanismo de ação do captopril: inibe a enzima conversora de angiotensina II provocando diurese.
Mecanismo de ação da clonidina: é um agonista adrenérgico α-2 de ação central que reduz a atividade simpática e a freqüência cardíaca.
É importante ressaltar que a redução pressórica deve ser gradual e deve haver monitorização do paciente.
Emergência hipertensiva:
Os tipos de emergência e as condutas estão resumidos no quadro 1. Os medicamentos e mecanismos de ação