TRABALHO DE CONCLUS O DE CURSO
BACHARELADO EM TEOLOGIA
DÍZIMOS E OFERTAS – UM ESTUDO A LUZ DAS ESCRITURAS
APLICADO AOS NOSSOS DIAS
EDMILSON FELICIANO DO Ó
SEMINARISTA DE TEOLOGIA
Agosto / 2015
Introdução
As pessoas religiosas, atualmente, ouvem muita coisa a respeito do dízimo. Os pregadores, freqüentemente, citam Malaquias 3:10 para encher os cofres de suas igrejas. Nesta passagem, o profeta de
Deus disse:
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Que texto de pregação poderoso! Mandamento do Eterno. Obrigação clara. Teste de fidelidade. Garantia de bênção. Não é surpresa que esta seja uma passagem favorita de muitos pregadores modernos.
Mas, estariam estes pregadores tratando corretamente a palavra do Altíssimo (veja 2 Timóteo 2:15)? Ele exige nossos dízimos hoje em dia? Ele está prometendo bênçãos materiais abundantes em retribuição?
Examinemos estas questões de acordo com as Escrituras para determinar o que o Eterno realmente quer.
Não há dúvida que Deus exigiu o dízimo na Bíblia. Mas, para entender sua vontade para os dias de hoje, precisamos examinar as passagens que discutem o dízimo. Pesquisemos brevemente o ensinamento bíblico sobre este assunto e veremos que, embora o dízimo seja bíblico, não é cristão. Jesus Cristo não o afirmou.
Os cristãos do século I não o observaram. E por cerca de 300 anos o povo de Deus não o praticou. Dizimar não foi uma prática aceita em grande escala entre os cristãos até o século VIII! O ato da oferta no NT era segundo a capacidade de cada um. Os cristãos doavam para ajudar outros tanto como para apoiar obreiros apostólicos, permitindo-lhes viajar e fundar igrejas.
Um dos testemunhos da Igreja Primitiva foi o de revelar o quão liberais eram os cristãos com relação aos pobres e necessitados. Foi isto que fez com que gente de fora da igreja, inclusive o