Trabalho de ciências é confundido com suposta bomba e mobiliza Gate
"Sai desse lado, por favor", solicitava um policial que, por volta das 13h30, tentava isolar uma parte da calçada. "Eles podiam pelo menos nos avisar um pouco lá em cima que não podemos passar aqui. A gente acaba levando um susto", reclamava uma pedestre que tentava entender a movimentação inesperada na via. "Isso não deve ser nada não", apostava outro transeunte.
Depois que a Constantino Paleta foi isolada na altura da Avenida Olegário Maciel, policiais começaram a se preparar para avaliar o material. Também atentos ao movimento, um casal de estudantes interrompeu o trabalho da equipe para passar uma importante informação: "Essa é uma parte de um trabalho da feira de ciências que foi apresentado na minha escola. Foi abandonado aí. Era uma máquina de sorvete. Eu mesma provei", gritou uma adolescente de 17 anos do outro lado da rua. Após os policiais ouvirem atentamente o depoimento da garota, o material foi recolhido pela equipe de ações especiais.
Apesar da situação inusitada, o militar que comandou a operação, subtenente Webert Marques Clementino, explicou que esse tipo de ocorrência precisa ser verificada. "Antes de começar os trabalhos, tentamos colher o máximo de informações e ver se tem fundamento, o que é muito importante para segurança da população e dos policiais. O que essa menina fez (avisar que se tratava de um trabalho escolar) foi