Trabalho de cancro de mama
A necessidade dos enfermeiros em clarificar a especificidade dos serviços que prestam à comunidade, tem motivado os teóricos de enfermagem a elaborar modelos conceptuais para sua profissão (Kérouac et al., 1996).
Para Florence Nightingale, o objetivo da enfermagem consistia em colocar o paciente na melhor condição, de modo a que a natureza agisse sobre ele. A ANA (American Nusing Assotiation), define enfermagem como o diagnóstico e o tratamento das reações humanas a problemas, potências ou reais, em saúde. Virginia Henderson, em 1966, elaborou uma definição que marcou a enfermagem, estabelecendo como o propósito da enfermeira a prestação de auxílio ao indivíduo, ou ao doente, na execução de atividades que contribuem para a saúde, a recuperação, ou para uma morte tranquila. Estas seriam atividades que o doente executaria sem auxílio, caso apresentasse capacidade motora ou psíquica, a vontade ou o conhecimento necessários para a prossecução. O objetivo do enfermeiro é contribuir para que o indivíduo obtenha a independência tão rápido quanto possível (Harkness & Dincher 1995).
Segundo Kèrouac, Pepin, Ducharme, Duquette & Major (2002) existem três paradigmas de enfermagem que são demarcados no tempo, uma vez que consideram a época onde se inserem, as ideologias políticas sociais e as organizações dominantes, sendo eles: Categorização, Integração e Transformação.
Os quatro conceitos metaparadigmáticos (cuidar, pessoa, saúde e ambiente) adquirem diferentes significados consoante o paradigma vigente. Nos três paradigmas existentes, estão inseridas as seguintes orientações: a saúde pública, a doença, a pessoa e abertura para o mundo.
A ENFERMAGEM E SEUS PARADIGMAS
Paradigma da Categorização
Segundo o paradigma da Categorização, vigente entre 1850 até 1950, os fenómenos eram divididos em categorias, classes ou grupos definidos, considerados como elementos isolados ou manifestações simplificadas (Kèrouac et al., 2002). Este paradigma