Trabalho de Bioquímica III
HEPATITE A
O vírus específico causador da Hepatite A é um hepatovírus RNA de 27 mm ( na família picornavírus ) HAV, que pode causar epidemias ou casos esporádicos de hepatite.
Transmissão : É usualmente realizada pela via fecal – oral e a disseminação é aumentada pela superpopulação e pelas más condições sanitárias.
Diagnóstico : É feito através dos exames sorológicos : Amino transferase acima de 500 – 1000 UI/l com valores maiores de ALT; Alterações da gama GT; Bilirrubinas.
Exame específico : Anticorpo anti-hepatite ( anti-HAV ) aparece precocemente. Tanto IgM como IgG anti-HAV são detectadas logo após o início da doença. Títulos de pico da IgM anti- HAV ocorrem durante a primeira semana da doença clínica e usualmente desaparecem em 3 – 6 meses. Detecção de IgM anti-hepatite
A é um excelente teste diagnóstico. Títulos de IgG anti-HAV atingem um pico após um mês e podem persistir durante anos. Sua presença isolada indica prévia ao HAV, não infecciosa e imunidade para infecção recorrente.
Sintomas : Mal estar geral, náuseas, vômitos, anorexia ( falta de apetite ), febre, icterícia ( pele amarela ), colúria ( urina cor de coca-cola ), fígado aumentado e sensível.
Epidemiologia : Fontes comuns de surtos podem resultar de água ou alimento contaminado.
A taxa de imortalidade é baixa, sendo incomum a hepatite A fulminante. Não ocorre a forma crônica e não existe estado de transportador. A doença clínica é mais grave em adultos do que em crianças, nas quais a hepatite A é freqüentemente assintomática.
O vírus A é um vírus RNA, período de incubação entre 14 a 50 dias. A viremia ( vírus no sangue ) não ultrapassa 7 dias, daí porque a transmissão parental ( sangue ) é rara.
Prevenção : Melhora das condições de higiene e saúde, sobretudo de saneamento básico, e de conservação e manipulação de alimentos e a monitorização dos pacientes já infectados. Imunoglobulina deve