trabalho de biologia
Um dado da Organization for Economic Cooperation and Development diz que trocar 10% do combustível utilizado pelos motores nos EUA por biocombustível necessitará de um terço da área utilizada hoje para produção de cereais, sementes oleaginosas e lavouras de açúcar.
2 - O balanço de energia para converter milho em energia é negativo (1:1,29), ou seja, para cada 1Kcal de energia fornecida pelo etanol de milho, foi necessário 29% a mais de energia (1,29Kcal) para produzi-lo. O balanço energético da cana-de-açúcar é positivo (1:3,24), ou seja, cada 1 Kcal investida tem 3,24 Kcal de retorno.
+ A cana-de-açúcar produz três vezes mais álcool por área do que o milho.
+ O custo de produção do etanol de cana-de-açúcar é U$ 0,28/L e o de milho U$ 0,45/L.
+ A redução de gases do efeito estufa na produção e combustão do etanol de cana-de-açúcar, comparada com combustíveis fósseis, foi de 66%. Para o etanol de milho, esta redução foi de apena 12%.
+ A indústria de álcool americano somente é viável devido ao subsídio de U$4,1 bilhões por ano para a produção de milho e etanol. No Brasil, esta prática não existe.
Outras comparações aqui.
A produção de etanol a partir de milho pode ser uma estratégia utilizada pelo governo brasileiro para manter os preços, principalmente durante a entresafra da cana-de-açúcar. A cana-de-açúcar é, dos pontos de vista econômico, energético e ambiental, a melhor alternativa para a produção de biocombustíveis no Brasil.