Trabalho De Artes
Tribos Indígenas e Pinturas
Corporais:
Tribo Asurini
Grupo: Attílio, Gabriel e
Bruno
História:
• O termo Asuriní tem sua origem na língua Juruna e, desde o século passado, vem sendo utilizado para designar diferentes grupos Tupi da região entre os rios Xingu e Tocantins. Este termo começou a ser empregado para denominar este povo em particular na década de 50, pelos funcionários do SPI durante os trabalhos de pacificação. Os Asuriní do Tocantins são conhecidos também por Asuriní do Trocará (nome da área indígena), e por Akuáwa-Asuriní. Esta última denominação foi empregada pelo etnólogo Roque Laraia na década de 60 em razão deste pesquisador considerar o termo Akuáwa como a autodenominação do grupo. Já há vários anos, porém, este povo assumiu o termo Asuriní como sua autodenominação. Por outro lado, como verificou a antropóloga Lúcia Andrade, na década de 80,
Akuáwa passou a ter uma conotação pejorativa, sendo utilizado para designar "índios do mato",
"índios bravos", isto é, sem muito tempo de contato. Língua:
• Os Asuriní são falantes de uma língua da família Tupi-Guarani, estudada pelos linguistas Carl Harrison, Robin Selly e, mais recentemente, por Velda
Nicholson, Catherine Aberdour a
Annette Tomkins, todos do Summer
Institute of Linguistics (SIL, chamada no
Brasil por Sociedade Internacional de
Linguística).
Segundo Harrison (1980), existem várias diferenças dialetais entre a língua Asuriní falada pelo grupo do
Trocará e pelo grupo do Pacajá. Na sua opinião, tais diferenças sugerem que os contatos entre os dois grupos, então residentes em uma única aldeia, eram anteriormente intermitentes.
Conexão com a arte: pintura corporal • Os indígenas pintam o corpo para enfeitá-lo e também para defendê-lo contra o sol, os insetos e os espíritos maus. E para revelar de quem se trata, como está se sentindo e o que pretende. As cores e os desenhos
‘falam’, dão recados. Boa tinta, boa pintura, bom desenho garantem boa sorte na caça, na guerra, na