trabalho de antropologia e etnocentrismo
No texto, o autor procura mostrar como o olhar, o ouvir e o escrever podem ser questionados em si mesmos. Ele diz que essas são as três etapas de apreensão de um fenômeno social e as chama de “atos cognitivos”, com os quais é possível construir nosso saber. O autor diz também que esses “elementos” são de extrema importância para a elaboração de uma “teoria social” sob o ponto de vista da antropologia.
O que seria, segundo o autor, o “encontro etnográfico"?
O “encontro etnográfico” segundo o autor, ocorre quando o pesquisador e o nativo dialogam de forma que tanto um quanto o outro ouve e também adquire o direito de ser ouvido. Desse modo, é possível que haja um diálogo entre iguais, o que possibilitará uma melhor compreensão, por parte do pesquisador, do seu objeto de estudo.
O que é, segundo o autor, o olhar?
Segundo o autor, durante o período acadêmico o pesquisador deve disciplinar o seu olhar de acordo com a teoria antropológica. Assim, quando estiver em campo, conseguirá enxergar seu objeto de pesquisa não mais através das crenças de sua própria cultura, mas sim sob a óptica do que ele aprendeu na teoria que estudou.
(Escapar das armadilhas do senso comum (etnocentrismo – julgar outra cultura tendo como parâmetro os valores da minha cultura) – o contrário do etnocentrismo é a relativização)
O que é, segundo o autor, o ouvir?
O autor chama entende o ouvir como um recurso a mais na obtenção dos dados para a construção do conhecimento. Ele diz que existem certos aspectos que a observação por si só, as vezes não é suficiente para se chegar à uma compreensão efetiva. O autor também defende que o etnólogo não deve estar em busca de respostas pontuais dos membros do grupo que está pesquisando porque isso afeta a interação entre ambos. É como se o pesquisador estivesse direcionando a fala do entrevistado e tomando uma posição implicitamente autoritária. No caso, o ideal seria