Trabalho da thays
A nigeriana Chimamanda Adichie, ao ministrar uma palestra da Tecnology, Entertainment and Design (TED), conta-nos como presenciou e vivenciou os estereótipos de uma história única.
O assunto por ela abordado nos faz repensar em como a história de uma região, pessoa ou cultura pode ser diminuída quando apresentada em apenas uma versão. De acordo com Chimamanda:
“The single story creates stereotypes, and the problem with stereotypes is not that they are untrue, but that they are incomplete. They make one story become the only story.”
(‘’ A história única cria estereótipos, e o problema com estereótipos não é que eles sejam falsos, mas que eles são incompletos. Eles fazem uma história se tornarem a única história.’’) A formação da história única com os estereótipos que a mídia insiste em propagar se relacionam diretamente com a questão de poder. O lado que possui mais poder tem como premiação contar a história que o melhor convir, fazendo com que os veículos de comunicação passem para a sociedade alvo uma versão genérica do assunto tratado.
A construção social da realidade fica a mercê dos meios de comunicação de massa, que hoje, são os principais instrumentos para a formação da opnião pública, como cita o autor Mcluhan (1979) e como podemos enfatizar com a opnião de Chimamanda: “Show a people as one thing — as only one thing — over and over again, and that is what they become.” (‘’ Mostre um povo como uma coisa, como uma única coisa, várias e várias vezes, então é o que eles se tornarão.)
As histórias são sem dúvidas uma ótima fonte de aprendizado sobre culturas e povos, porém o cuidado com senso comum é essencial, para que ele não cegue a verdadeira realidade. O ponto de vista da história pode ser mudado de acordo com quem a conta e o por quê que a conta, logo é importante saber que todos os casos têm mais de uma versão, e a apuração de todos os fatos é