Sub movimentos do modernismo brasileiro

SUB-MOVIMENTOS DO MODERNISMO BRASILEIRO

Movimento Verde-Amarelismo O marco inicial desse movimento geral de renovação das artes brasileiras, entretanto, quando este se generaliza em uma cena mais ampla, é em 1922, com a Semana de Arte Moderna, apresentada no Teatro Municipal de São Paulo. A Semana reunia variadas expressões artísticas, tanto em literatura, quanto poesia, música, dança, pintura e escultura. Ela se manteria enquanto grupo artístico até as vésperas da Revolução de 1930, quando ideologicamente alguns de seus membros evoluiriam para o integralismo, versão brasileira das ideologias fascistas europeias.
Este movimento surgiu como resposta ao “nacionalismo afrancesado” do Pau-Brasil, em 1926, apresentado, principalmente, por Oswald de Andrade, liderado por Plínio Salgado. O principal objetivo era o de propor um nacionalismo puro, primitivo, sem qualquer tipo de influência.
Esse movimento teve grande envolvimento na política da época, principalmente por causa do representante desse movimento, Plínio Salgado, ser um político.
A principal expressão literária deste momento de ruptura da direita é o famoso romance de Plínio Salgado, “O estrangeiro”, onde a crise mundial se resolve nas paragens do novo mundo. Grupo da Anta O Grupo da Anta foi parte do movimento Verde-Amarelismo, representa a proposta do nacionalismo primitivo elegendo como símbolo nacional a “anta”, além de vangloriar a língua indígena “tupi”. Na literatura tem por característica textos patrióticos, ufanistas e a idealização do país, com características formais, versos livres, sem rima, sem métrica, em estrofação e discurso não linear, linguagem coloquial, subversão às regras gramaticais e textos mais analógicos que lógicos Movimento Pau-Brasil O movimento Pau-Brasil defendia a criação de uma poesia primitivista, construída com base na revisão crítica de nosso passado histórico e cultural e na aceitação e valorização das riquezas e