Trabalho Creatinina
Este trabalho tem metodologia de pesquisa bibliográfica, tem como objetivo explicar a fisiopatologia da Insuficiência Renal Crônica, mostrando sua evolução e seus estágios. Serão tratados também neste trabalho, os exames laboratoriais, suas metodologias e procedimentos, valores de referência e significado clínico da Uréia, Creatinina e DCE (Depuração da Creatinina).
Sumário
Insuficiência Renal Crônica
Conceitos e Fisiopatologia
Insuficiência Renal Aguda
A insuficiência renal aguda é caracterizada por oligúria ou anúria, com início recente de azotomia. Pode resultar de lesão glomerular, intersticial e vascular ou de necrose tubular aguda. A insuficiência renal implica uma deterioração rápida e freqüentemente reversível da função renal. A evolução da função renal normal para a insuficiência renal crônica sintomática ocorre através de quatro estágios que se mesclam uns aos outros.
- Diminuição da Reserva Renal. Nesta situação, a TFG, taxa de filtração glomerular, corresponde a cerca de 50% do normal. Nesta etapa, os níveis séricos de uréia e de creatinina estão normais, e os pacientes, assintomáticos. Entretanto, são mais suscetíveis ao desenvolvimento de azotemia com qualquer insulto renal adicional.
- Insuficiência Renal. A Insuficiência Renal se dá quando a TFG esta entre 20 e 50%. Ocorre azotemia, geralmente associada à anemia e hipertensão. Verifica-se o aparecimento de poliúria e nictúria em conseqüência da redução da capacidade de concentração.
- Falência Renal. O TFG é inferior a 20 a 25% do normal. Os rins são incapazes de regular o volume e a composição de solutos. Os pacientes apresentam edema, acidose metabólica e hipocalcemia. Pode surgir uremia franca, com complicações neurológicas, gastrintestinais e cardiovasculares.
- Doença Renal de Estágio Terminal. A TFG é inferior a 5% do normal, constituindo o estágio final da uremia.
Insuficiência Renal Crônica
As principais manifestações sistêmicas da IRC são:
- Líquidos e Eletrólitos: