Bioquímica
TRABALHO SOBRE DOSAGEM DE URÉIA E CREATININA
Trabalho da matéria de Bioquímica
Professora:
Turma: 2 º Análises Clínicas
Nº:
PONTA GROSSA
2014
A creatinina e a ureia são provas de função renal (avaliam a função dos rins). São exames solicitados de forma rotineira entre os cardiologistas, principalmente a creatinina. Como o coração e os rins funcionam de forma paralela (o coração bombeia o sangue até os rins, para que este possa filtrá-lo), a análise das provas de função renal é fundamental para os pacientes cardiopatas.
CREATININA
Essa substância não é formada pelo metabolismo corporal, sendo apenas um resultado do metabolismo da creatina (proveniente dos músculos). Portanto, a creatinina relaciona-se diretamente com a massa muscular. A creatina converte-se em creatinina de forma contínua, sendo que, cerca de 2% da creatina total é convertida em creatinina a cada 24 horas.
A concentração da creatinina no sangue de indivíduos normais é praticamente constante, apresentando uma variação em relação ao sexo e ao volume de massa muscular. Por isso, seus valores costumam ser maiores nos homens e nos atletas do que nas mulheres, nas crianças e nos idosos.
Normalmente, sua excreção não é afetada pela dieta. Seus níveis sanguíneos aumentam à medida que ocorre a diminuição da filtração do sangue pelos rins. Por isso, é utilizada como marcador da função renal.
O exame de creatinina exige 4 horas de jejum. Os seus valores de normalidade, para homens e mulheres, é de 0,7 a 1,3mg/dl e 0,6 a 1,2mg/dl, respectivamente. Os idosos, principalmente aqueles com pouca massa muscular, podem apresentar valores normais da creatinina, mesmo com prejuízo da função renal.
A creatinina está aumentada na insuficiência renal (falência aguda e crônica dos rins), doenças musculares (agudas e crônicas), por ação de medicamentos (anti-hipertensivos, antibióticos, ácido acetilsalicílico, entre