trabalho contabil
Para ampliar sua competitividade, as empresas brasileiras incorporaram os princípios da sustentabilidade socioeconômica a suas estratégias. Conheça alguns exemplos bem-sucedidos nessa área.
Por Coordenado por Rosenildo Gomes FERREIRA
A partir de 13 de junho, o Brasil será palco da conferência Rio+20, fórum promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo é discutir as estratégias para enfrentar o aquecimento global e garantir a sustentabilidade do planeta. Houve um tempo em que esse debate era considerado um território exclusivo de agentes governamentais. O mesmo se aplica às questões predominantemente sociais, como educação e saúde. Nas últimas duas décadas, a partir da pioneira Rio 92, o primeiro evento global a tratar do tema (daí a origem do Rio+20 que batizou a conferência deste ano), o cenário mudou. Empresas dos mais variados setores e portes financeiros passaram, por iniciativa própria ou pressão da sociedade, a prestar atenção ao que acontecia no entorno de suas fábricas e escritórios. Esse olhar, cujo foco inicial era direcionado unicamente às necessidades da comunidade, evoluiu para todo o ecossistema.
Graças à pressão da sociedade, os temas sociais e ecológicos entraram na agenda do mundo corporativo. É que as corporações começaram a ser cobradas também pela pegada ecológica que seus produtos e serviços deixam no meio ambiente. Nas páginas a seguir, DINHEIRO traz 50 histórias que mostram como algumas das mais destacadas empresas do País inseriram em seus negócios a responsabilidade social e ambiental. Não se trata de um ranking, é bom que fique claro, mas de um levantamento que procura reunir exemplos inspiradores em todas as áreas. A lista inclui desde casos prosaicos, como o do empresário Leonildo Ferreira, dono da Sapatoterapia, de Franca, no interior de São Paulo. Ele criou a primeira linha de calçados biodegradáveis do Brasil. Na aparência, o sapato em nada difere do modelo convencional. Só que