Trabalho Carolina Desenvolvimento
Numa perspectiva histórica, encontramos o início do estudo das primeiras relações no trabalho de Freud.
Em seuartigo "Instintos e suas vicissitudes", escrito em 1915, argumenta que a criança possui necessidades fisiológicas que devem ser satisfeitas, sobretudo de alimento e conforto, e que o bebê se torna interessado em uma figura humana, especificamente a mãe, por ela ser a fonte de sua satisfação.
O comportamento de apego manifesta-se pelos três meses, tornando-se nitidamente presente por volta dos seis meses de idade da criança e, em regra, prossegue até a puberdade. Acredita-se, que a qualidade da interação inicial mãe-bebê é um importante fator mediador entre os eventos perinatais e o desenvolvimento sociocognitivo da criança.
Nas maternidades e nos berçários, nas décadas de 1950 e 1960, havia a preocupação com a proteção de pacientes contra os perigos reais de doenças contagiosas, o que levou a políticas extremas de isolamento e separação. De acordo com o Sinasc (1999), nos últimos 20 anos, o Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) tem mostrado mudanças significativas do perfil epidemiológico da mortalidade de crianças no primeiro ano de vida. Este declínio da mortalidade infantil e neonatal torna claro o aumento da sobrevivência de crianças de alto risco, que são aquelas com baixo peso ou com muito baixo peso ao nascer, o que é amplamente atribuído aos avanços da tecnologia e à maior capacidade que temos acerca de informações científicas sobre os cuidados necessários para os bebês que necessitam de internação em UTIN.
A necessidade de os pais se envolverem com seus bebês, auxiliando-os no processo de recuperação, torna-se, muitas vezes, um fator complicador, pois os pais, diante do nascimento prematuro de seus filhos, vêem-se roubados da euforia em que se encontravam e mergulham em um ambiente de preocupação e agitação. Diante desta situação, sentem-se desorganizados, desnorteados, ansiosos e terrivelmente cansados, sendo incapazes de