trabalho capitulo 6 missiologia
A enculturação do evangelho visa à construção do sentido global de um povo. Tem-se de partir da compreensão de que há um padrão universal existente em todas as culturas. Temos de partir da enculturação, que é o processo de aprendizado da própria cultura. Sem ter consciência de sua própria identidade. O que devemos buscar é o diálogo com o outro e todas as implicações que este diálogo requer. Há reducionismo quando ocorre separação entre missionário e cultura. O anúncio do evangelho não pode partir do principio que a cultura do missionário seja melhor. O cristão precisa refletir sobre as mudanças ocorridas dentro de um processo de interação entre o anuncio da mensagem cristã e outras tradições religiosas culturais. A enculturação do missionário não se restringe à questão do idioma ou vocabulário, mas da necessidade de aprender o contexto em que a mensagem deve ser apresentada ou compreendida. Cabe ao missionário descobrir em que aspecto daquela cultura é possível descobrir o testemunho de Deus e, através desta ponte, propagar a mensagem cristã. Precisamos analisar as razoes da maneira de pensar, agir e viver daquele povo e quem comunicamos o testemunho. O evangelho não pertence a nenhuma cultura, mas precisa ser compartilhado e expresso dentro de formas culturais humanas. O evangelho precisa ser seriamente contextualizado. É necessário construir relações que envolvam a transmissão da mensagem e da cultura. A compreensão de que o cristianismo não deve empunhar a bandeira do colonialismo, exclusivismo, falta de respeito pelo o outro e pretensão ao universalismo, são questões que não podem ser abandonadas no diálogo com outras posições. Diálogo é uma expressão dos que se encontram e percebem no outro a face maravilhosamente diversa de Deus.