Esse poder enfraquecido pode então ser substituído, conforme os períodos considerados, por dinastias locais que partilham o poder ou por dinastias estrangeiras. Os Períodos Intermediários ainda hoje são mal conhecidos e difíceis de circunscrever com precisão. Por outro lado, os faraós egípcios são agrupados em dinastias numeradas de um a trinta, segundo uma classificação da Aegyptiaca de Maneton, um sacerdote do começo do século III a.C. (ver adiante, p. 24). De aproximadamente 3000 a 332 a.C., ao longo dessas trinta dinastias, a civilização egípcia se desenvolve e deixa sua marca no mundo. Assim, pode-se perceber quão vasta é a tarefa de escrever uma História do Egito Antigo, para a qual nos limitaremos a apresentar as linhas gerais, indicando algumas pistas a explorarEsse poder enfraquecido pode então ser substituído, conforme os períodos considerados, por dinastias locais que partilham o poder ou por dinastias estrangeiras. Os Períodos Intermediários ainda hoje são mal conhecidos e difíceis de circunscrever com precisão. Por outro lado, os faraós egípcios são agrupados em dinastias numeradas de um a trinta, segundo uma classificação da Aegyptiaca de Maneton, um sacerdote do começo do século III a.C. (ver adiante, p. 24). De aproximadamente 3000 a 332 a.C., ao longo dessas trinta dinastias, a civilização egípcia se desenvolve e deixa sua marca no mundo. Assim, pode-se perceber quão vasta é a tarefa de escrever uma História do Egito Antigo, para a qual nos limitaremos a apresentar as linhas gerais, indicando algumas pistas a explorarII. As fases da história egípcia O Egito Antigo conhece três grandes fases históricas: a pré-dinástica, a época faraônica e o período greco-romano. O início e o fim da época faraônica se inscrevem em contextos particulares. A época tinita2 é marcada pela criação dos principais elementos que vão caracterizar o Egito durante mais de três milênios. A sociedade da Baixa Época, fortemente marcada por influências estrangeiras, enquadra-se