Trabalho Auditoria Financeira
a)
O planeamento da auditoria influencia a execução da mesma. Independentemente da dimensão da entidade que se está examinar, é imprescindível que o auditor faça um planeamento no âmbito da metodologia da auditoria financeira, de forma a aferir o risco em auditoria para que a mesma seja efetuada de forma eficiente e eficaz.
Deve desenvolver uma estratégia geral e uma metodologia detalhada quanto às esperadas natureza, tempestividade e extensão da auditoria, para que os trabalhos decorram de uma forma eficiente e tempestiva.
Ter conhecimento sobre o negócio é importante para o planeamento que o auditor faz no início da auditoria, no entanto deve ser dinâmico ao longo do decorrer da mesma, de forma a ter efeito materialmente relevante sobre as demonstrações financeiras.
b)
Em nenhum caso os testes aos controlos podem ser dispensados, visto os mesmos serem executados precisamente para obter prova da boa execução da auditoria.
Os testes de controlo têm em vista detetar se os controlos estão ou não concebidos para detetar distorções materialmente relevantes nas asserções feitas às demonstrações financeiras. Incluem, verificação de documentos, indagação ao pessoal e até questionários. A confirmação do bom funcionamento dos controlos implementados dá origem às conformidades e não conformidades. Caso existam elevado número de não conformidades, o auditor terá que avaliar o nível de risco de controlo e o que precisa ser revisto. Nestes casos o auditor modificará a natureza, profundidade e oportunidade dos procedimentos substantivos planeados.
c)
O risco de distorção material influencia na determinação dos trabalhos, apesar de estes estarem incluídos nos riscos de deteção, os únicos controlados pelos auditores.
Risco Inerente: risco que origina da natureza própria da conta ou tipo de operação analisada;
Risco de controlo: consiste na incapacidade do sistema de controlo interno de evitar ou detetar em tempo útil um erro importante
Risco de detecção: é o risco de que