Trabalho Argumentação e discurso
THIAGO DOS SANTOs RANGEL*
MARCIA PEREIRA DA VEIGA BUCHEB**
Resumo
O presente ensaio trata dos limites entre persuadir e convencer nos cursos de docência superior. Serão desenvolvidas através de um plano dialético do tipo tese/ objeções possíveis a essa tese/ refutação das objeções/ reforço da tese.
Em foco encontramos alguns dos elementos que discernem a persuasão e o convencimento e suas relações diretas com o tema em estudo que são os cursos de docência superior. Com o uso de uma dialética simples onde são expostos os pontos fortes e fracos tanto da persuasão quanto do convencimento bem como as nuances a serem observadas como importantes no ensino da docência.
Palavras-chave: Persuasão; Convencimento; Cursos de docência superior.
A priori, vamos definir a principal diferença entre convencer e persuadir, a fim de poder melhor estabelecer relações com o objeto em foco que são suas relações com os cursos de docência superior.
De acordo com o linguista Antonio Soares Abreu, em seu livro A arte de argumentar, gerenciando razão e emoção (2006), convencer e persuadir são ações distintas. Convencer é saber gerenciar informação, é falar à razão do outro e persuadir é saber gerenciar relação, é falar à emoção do outro.
Com esta diferença compreendida, podemos estabelecer as relações que convencimento e persuasão possuem com os cursos de docência superior.
Existem muitas ferramentas que um professor ou mesmo um plano de curso podem utilizar em uma argumentação a fim de transmitir conhecimento. As duas em foco neste ensaio são as técnicas de convencimento e as de persuasão. Cabe ressaltar que a opção por utilizar uma ou outra cabe a sensibilidade do professor em relação a informação que ele deseja transmitir.
No caso do convencimento, é notória sua utilidade quando se possui recursos e embasamento teórico suficiente para transmitir uma informação que possa ser compreendida de forma lógica e coerente. Sendo o