Trabalho Aquario
A raia-viola se restringe do Nordeste do Brasil ao Norte da Argentina, alcançando comprimento máximo de 100 cm, possuindo viviparidade aplacentária como modo reprodutivo. São encontradas diversas espécies de Elasmobrânquios mantidos em cativeiro, como é o caso das raias da espécie Zapteryx brevirostris, pertencentes à família dos Rhinobatideos. O controle da água tanto da quarentena, como do tanque de contato é fundamental para manter a qualidade de vida dos animais.
Os parâmetros para controle da água devem ser feito com frequência, tais como: pH, salinidade, amônia, temperatura, nitrito e O².Estudos realizados na NUPEC (núcleo de pesquisa e Estudo em Chondrichthye) em 2004, apontam que o parâmetro ideal para essa espécie se reproduzir em cativeiro deve seguir as seguintes condições:
Quarentena pH Salinidade
Amônia
Temperatura
Nitrito
O2 Dissolvido
8,2
33
0 ppm
22,0°
0 ppm
6 ppm
Tanque
pH
Salinidade
Amônia
Temperatura
Nitrito
O2 Dissolvido
8,2
33
0 ppm
22,0°
0 ppm
6 ppm
Tabela 1: Parâmetros ideais para melhores condições das raias violas de cara curta mantidas em cativeiro.
Estes parâmetros devem ser respeitados tanto na quarentena como no tanque para evitar possíveis choques de temperatura e qualidade de água e assim permitir um ambiente menos estressante e mais adequado para as raias.
Em relação à alimentação há preferência por invertebrados, como: crustáceos (camarão peneideo e carideo), sipuncula, poliquetas, e lulas. Conteúdos estomacais foram recolhidos ao longo do ano pela costa brasileira para analisar a variação sazonal na alimentação, como são mostrados na tabela abaixo
Referências bibliográficas
Nascimento da Raia-viola, Zapteryx brevirostris (Müller & Henle)
(Chondrichthyes, Rhinobatidae), em cativeiro. 2004 Ecomorfologia alimentar comparada de duas espécies de raias simpátricas, Zapteryx brevirostris e Rioraja