TRABALHO ANTROPOLOGIA
Faculdade Mineira de Direito
Isadora Resende
1° período – noite – Praça da Liberdade
TRABALHO DE ANTROPOLOGIA
Belo Horizonte
1° 2015
Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc.
Como uma espécie de pano de fundo da questão etnocêntrica, temos a experiência de um choque cultural. Este choque nasce, talvez, da constatação das diferenças, as quais são interpretadas com um olhar de ameaça e estranhamento pelo grupo do “eu” em relação ao “outro”, ao diferente. O grupo do “eu” faz, então, da sua visão a única possível ou, mais discretamente se for o caso, a melhor, a natural, a superior, a certa. O grupo do “outro” fica, nessa lógica, como sendo engraçado, absurdo, anormal ou ininteligível. Esse processo resulta numa hierarquização de culturas, onde um grupo dominante se auto-promove a modelo de humanidade e os demais são classificados como atrasados e primitivos.
É a partir daí que surge a noção de evolução, através da teoria evolucionista, que tenta de algum modo explicar essas diferenças. A ideia de evolução é um marco fundamental para o pensamento antropológico. Assim, a diferença que se travestia em espanto e perplexidade, nos séculos XV e XVI, encontra, nos séculos XVIII e XIX, uma nova explicação: o outro é diferente porque possui diferente grau de evolução. Evolução, no seu sentido mais amplo, equivale a desenvolvimento. É a transformação progressiva no sentido da realização completa de algo latente. É o caminho da manifestação plena do que estava oculto.
1) Pesquisar como a ideia de evolução está, ainda, presente no ensino e na reflexão jurídica.
A ideia de evolução,