TRABALHO AIDS 2

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
CURSO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA DE SAÚDE E SOCIEDADE

ARIANE FREIRE DOS SANTOS
BEATRIZ PEREIRA DA SILVA
ERICA JORGIANA DOS SANTOS DE MORAIS
THAYS CHRYSTINA PEREIRA DA SILVA
KEVYLA THAYS DA SILVA NUNES
VANESSA ALVES LIMA

RELATÓRIO EXPLICITANDO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS QUE POSSUEM O VÍRUS DO HIV – AIDS

Teresina – PI
2015

1. INTRODUÇÃO Apesar do longo tempo em que o primeiro caso de AIDS/HIV foi diagnosticado, há uns trinta anos atrás vêm sendo representada como uma epidemia que matou jovens e adultos e continua fazendo vítimas por todo mundo. Essa síndrome alcançou proporções pandêmicas, sendo um problema de saúde pública que tem desafiado a medicina ano após ano, gerando tamanho grau de interesse de pesquisadores na área da saúde, teses científicas e, infelizmente, preconceito de pessoas leigas que não possuem informação sobre essa patologia, descriminando sem conhecer.
“O número de pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), seu modo de transmissão e seu impacto na sociedade levou a AIDS a ser uma doença que tem uma grande dimensão social” (Bennett, 1987; Velimrovic, 1987). Rosenberg (1995) argumenta que uma epidemia, entendida como fenômeno social, mobiliza comunidades a revelar comportamentos que incorporam e reafirmam valores sociais e modos de compreensão do evento. Desde 1980, quando a AIDS foi “descoberta” ficou caracterizada como uma patologia incurável, que leva a morte - se a pessoa abdicar dos tratamentos e/ou esquecer de tomar o coquetel de remédios-, adentrou também nos campos psicológicos e sociais. Em outras palavras o fato da pessoa adoecer tendo o vírus HIV, é carregado de preconceito, descriminação, injustiça, medo, violência, solidão, desemprego, prostituição, desigualdade de gênero. Trata-se, portanto, de 630 mil brasileiros (ou mais) que tem o vírus da AIDS e vivem a mercê do descaso. De acordo com os dados mais recentes da AIDS no Brasil, divulgado