Membrana
Reis RK, Gir E.
INTRODUÇÃO
Ao longo da história milenar das doenças sexualmente transmissíveis (DST), o estigma e o preconceito sempre se fizeram presentes, a ponto de se constituírem numa interferência negativa nas questões do seu enfrentamento. Os profissionais da saúde através de ações educativas devem educar a população sobre a prevenção e os riscos das DST, bem como estimular a procura pelos Serviços de Saúde quando perceberem sintomas sugestivos de uma DST como corrimento, verrugas e feridas nos órgãos genitais. Estima-se que 12 milhões de novos casos de DST ocorram por ano no país, e destes, apenas 30% procuram os Serviços de Saúde e os demais 70% optam pela automedicação e/ou procuram por atendimento em farmácias(1).
acolhimento do paciente, seja prestando cuidado ou coordenando outros setores para a prestação da assistência(3) Apesar dos avanços científicos, a doença é incurável e são alarmantes os números atuais da epidemia, tornando-se de grande importância o desenvolvimento da pesquisa, para que os conhecimentos gerados sejam divulgados e aplicados no ensino e na assistência, contribuindo desta forma, para um ensino de melhor qualidade e uma assistência mais humanizada e integral, visando melhorar também, a qualidade de vida dos portadores de HIV/aids. Diante destas considerações torna-se relevante a realização de pesquisa sobre as DST/aids pois constituem como instrumento que produz conhecimento e que retroalimenta as atividades de ensino e assistência. Como profissionais que militam na área da saúde, temos constatado que o conhecimento disponível sobre aids é extenso, considerando-se o pouco tempo decorrido desde a sua identificação, ao mesmo tempo, temos nos deparado com a escassez de estudos de enfermagem quanto às demais DST.
As DST sempre tiveram significado importante para a saúde pública, mas eram consideradas de maneira tímida e até subestimadas