TRABALHO AFRICA 1
Francimeire Ferreira da Silva - RA 1315609
Joicelainy Nunes dos Santos Félix - RA 1316377
Luciana Maria Luzio - RA 1315000
Maria Beata Michelli - RA 1315548
Shirley Santos Souza - RA 1314284
A ESCRAVIDÃO NA ÁFRICA: Uma história de suas transformações
Trabalho apresentado por exigência de 1º bimestre da disciplina de História da África 5° semestre curso de História. Professora Helena.
SÃO PAULO
2015
A África e a escravidão, texto de Paul Lovejoy, ele afirma que a escravidão é uma forma de exploração, que fica caracterizada pela transformação de indivíduos em propriedade, aqueles que tinham sua liberdade negada e sofriam coerção no sentido do trabalho. O autor analisa o desenvolvimento da escravidão na África e as transformações após o contato com o mundo muçulmano e posteriormente com os europeus.
As instituições sociais não contemplavam legalmente os escravos como pessoas, mas sim como bens móveis, mercadorias. Segundo Lovejoy, a escravidão pode ser definida como “um meio de negar aos estrangeiros os direitos e privilégios de uma determinada sociedade, para que eles pudessem ser explorados com objetivos econômicos, políticos e/ou sociais”, embora a palavra estrangeira pudesse ser facilmente substituída por estranho.
A escravidão vem acompanhada por um fenômeno, o escravo que falava a mesma língua que seu senhor, que compartilhava a mesma cultura, seguia a mesma religião, e entendia as relações políticas a sua volta, sofria um nível muito menor de exploração do que aqueles completamente alheios à cultura dominante. “Aqueles que tinham vivido num só lugar durante muitos anos após a sua compra ou escravização tinham menos probabilidades de serem tratados como simples mercadorias”. Assim, se explica as maiores regalias de crioulos em comparação a escravos africanos recém-chegados. Sempre havendo uma distinção que legitimava a exploração.
Mesmo que a escravidão seja mostrada pelo lado da coerção exercida