Trabalho 123

Emigrante na Malásia
Depois de o Rui passar por Singapura fica evidente que a Malásia não ostenta o mesmo grau de sofisticação. O país vem investindo pesado para atiçar a curiosidade dos turistas com obras imponentes como as torres gêmeas Petronas, em Kuala Lumpur, a capital. Mas, mesmo não sendo tão mega como a vizinha poderosa, a Malásia tem seus encantos. A começar pela culinária exótica, alguns shoppings elegantes, bons hotéis de padrão cinco estrelas, grande diversidade étnica e cultural. Porém, se for viajar ao interior do país não espere grandes luxos. As pequenas cidades, como Johore, são bem singelas. Rui tendo encontrado nas ruas, mulheres com véus cobrindo os cabelos e o corpo de preto é o que mais se vê. A população é predominantemente islâmica. No entanto, também há quem use túnicas bordadas, véus coloridos e roupas ocidentalizadas. É que além dos muçulmanos tem hindus, budistas e taoístas - muita gente descende de indianos e chineses. Essa mistura é fantástica. Para entrar no clima basta evitar decotes exagerados e roupas curtas. Com tudo isto Rui, apaixonou-se por Perak, uma mulher de 34 anos natural da Malásia, que trabalhava num escritório em Kuala Lumpur, por coincidência trabalhava na empresa em que o Rui teria sido contratado. Por acaso, na hora de jantar encontraram-se no bar do Hotel, onde tinham sido alojados pelos dirigentes da mesma empresa. Rui estava sozinho, Perak também, e Rui convidou Perak a vir sentar-se com ele. Nesse momento sentiram que a atração era mais que uma amizade, a diferença de vestes ( religião/culturas ) não era obstáculo para ocultar esse sentimento. Com o passar do tempo, essa atração, transformou-se numa grande paixão. Lutaram contra tudo e todos, e um mês depois decidiram casar-se. ( 8 meses depois ) Já no cartório ( tendo em conta que não se podem casar pela Igreja ) eles casaram-se, e foram felizes durante muitos, e longos anos. Deixaram dois filhos. Orgulhosos dos pais que tinham tido, decidiram