trabalho 1
As inúmeras criticas feitas por Chaplin, são inevitavelmente perceptíveis, não só por seu comportamento hiperbólico mas também por bem como a sutileza ao misturar um fato sócio-histórico com suas comédias demasiadas. O filme inicia com imagens de fabricas onde utilizavam dois modos de produção, o fordismo e o teylirismo. Ou seja, haviam esteiras onde cada trabalhador fazia uma só tarefa, cada um tinha um tempo mínimo para a realização destas os trabalhadores não tinham o conhecimento da obra final. Tais medidas visavam diminuir o tempo de cada tarefa, tornando-a mais produtiva e eficiente e assim, consequentemente, obter maior lucro, princípios de um modo de produção capitalista.
Vários pensadores como Karl Marx e Friderich Engels concluem que “Sob tal vigência, o operário desconhecia o valor do seu trabalho no momento em que desempenhava uma função isolada do processo global de fabricação de um determinado bem material. Com isso, ele não sabia quantificar em dinheiro o valor que sua contribuição influía na concepção de uma mercadoria industrializada.” Nesta parte a critica foi de que o havia grandes cargas horárias de trabalho, não era necessário muito conhecimento para a realização de cada particularidade e o trabalhador se tornava alienado à aquele modo de produção, muitos deles enlouqueciam devido ao stress enfrentado. Os protestos de reivindicações contra tais situações de trabalho eram frequentes.
Logo após vemos o problema do desemprego, as maquinas começam a substituir o trabalho manual, e os poucos empregos que eram oferecidos exigiam a mão de obra qualificada. Achei muito interessante que, em vários momentos do filme o ator é preso e as cenas nos fazem pensar que talvez estar na prisão fosse melhor, pois recebiam comida periodicamente e não tinham de trabalhar tanto.
Em todo o roteiro do filme acompanhamos a vontade de Chaplin de melhorar sua condição de vida, porém podemos perceber claramente que mecanização do