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Histórico
Os percursores do processo começaram ainda no século passado com a soldagem na posição vertical em um único passe através do confinamento do metal líquido com sapatas de grafite, cerâmica ou cobre, executava-se a soldagem por arco elétrico ou por processo térmico. Os russos na década de 50 desenvolveram o príncipio do processo, que consiste em uma escória líquida condutora de energia elétrica para a soldagem na posição vertical ascendente.
Princípio do Processo
O processo de soldagem eletroescória é um processo por fusão através de uma escória líquida a qual funde o metal de adição e as superfícies a serem soldadas.
O processo de soldagem Eletroescória é usado onde se necessita grandes quantidades de material de solda depositado, como por exemplo para soldar seções transversais muitos espessas.
O processo passa a ser viável economicamente em juntas de topo a partir de 19mm de espessura e, para espessuras máximas praticamente não há limitações.
Todos os cordões são executados na posição vertical ascendente ou aproximadamente a esta.
A poça de soldagem é circundada, pelos lados das bordas por suportes de cobre, resfriadas na parte interna com uma vazão constante de água, a qual chama-se de sapata de refrigeração.
Figura 1.
Principio de soldagem por eletroescória Campos de Aplicação
Construções metálicas: Soldas em chapas grossas de
topo.
Construção naval: Solda de seções do navio e laterais de tanques.
Construção de recipientes, vasos de pressão:
Costuras longitudinais e circulares.
Técnica nuclear: Partes de componentes para usinas nucleares. Construção de máquinas: Carcaças para turbinas, cilindros, eixos, bases para máquinas.
Construção de vagões ferroviários: superfícies de rolamento, jogos de rodas.
Vantagens
Preparação do chanfro a baixo custo, por meio de oxi-corte,
pois não há tolerâncias críticas a serem consideradas.
O processo lento de solidificação é favorável, do ponto de vista metalúrgico,