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A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é um documento criado após os impasses da segunda guerra mundial, com o objetivo de estabelecer novos alicerces ideológicos para o mundo, assim nele contém os direitos básicos do ser humano. Porém há um grande descompasso entre o seu conteúdo e o cumprimento destes, pois nele está contido que todo ser humano tem direito a propriedade privada (artigo XVII), a liberdade de opinião e expressão, de pensamento, consciência e religião, assim como o direito de expressar suas ideias por quaisquer meios independente de fronteiras (artigos XVIII e XIX), que todas as pessoas, sem distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho (artigo XXIII), que todos têm direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar (artigo XXV), e que nenhum Estado, grupo ou pessoas pode exercer a prática da destruição de qualquer direito e liberdade nele estabelecido (artigo XXX). Mas de fato não é isso que vemos sendo praticado ao redor do mundo, onde há muitas pessoas sem moradia, sendo oprimidas por exporem suas opiniões, mulheres recebendo menos que homens no exercício do mesmo trabalho, pessoas que nem mesmo saneamento básico possuem nas suas casas, quanto mais saúde e bem estar, e com tudo isso, fica claro que o que mais se vê é a destruição desses direitos e liberdades, começando pelo seu primeiro artigo, que diz que as pessoas têm de agir em relação umas as outras com espírito de fraternidade, pois se isso de fato ocorresse, seria muito mais fácil garantir o cumprimento de todos os outros artigos. Mas apesar de tudo que ainda se tem de melhorar, a DUDH trouxe muitos avanços no quesito de respeito ao ser humano, considerando uma humanidade saída dos escombros de uma guerra tão terrível, sendo hoje alguns dos direitos já incorporados ao homem, como o direito a vida (artigo III), o fato de todos terem direito ao reconhecimento como pessoa perante a lei (artigo VI), todos serem iguais perante a