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Tempo
A narrativa ocorre em ordem cronológica, ou seja, no tempo real e exato, estabelecido entre 1834 e 1893, é necessária para que possa ser compreendida a história de vida de Jacinto tanto antes de conhecer e iniciar uma amizade com o próprio narrador José Fernandes, quanto depois. É importante ressaltar que de 1834 a 1875 a narrativa ocorre em flashback e de 1875 a 1893 a narrativa é testemunhal.
1834 – Partida do avô de Jacinto para França, onde inicia seu exílio
1854 - Narra-se o nascimento de Jacinto e segue até os 23 anos.
1875 - Com 23 anos Jacinto inicia sua amizade com Zé Fernandes
1880 - Partida de Zé Fernandes a Portugal
1887 – Retorno do narrador a Paris, seguido de reencontro com Jacinto.
1888 – Jacinto e Zé Fernandes vão para Portugal
1889 – Jacinto casa-se
1893 – Viagem a Paris e volta definitiva para Portugal
Espaço
A obra apresenta dois locais e se passa no século XIX, sendo um urbano e o outro rural, o urbano é Paris que era considerada a capital da Europa e o centro do mundo, o rural é Portugal que mantinha-se como um país agrário e decadente, a história se passa mais especificamente em Tormes.
Foco narrativo
O narrador da obra é extremamente importante, quem nos conta a história de Jacinto é seu próprio amigo José Fernandes, caracterizando-se como um narrador-personagem e testemunha, neste caso como um personagem secundário, colocando-se como menos importante que Jacinto o protagonista.
É importante ressaltar que tal narração é feita em primeira pessoa, e que José Fernandes tem grande e importante participação nas evoluções e mudanças ocorridas com Jacinto.
O romance que é de fácil compreensão pode ser entendido como uma alegoria, ou seja, a narrativa de significado simbólico segundo a qual a felicidade se encontra na vida simples do campo e não no artificialismo enganoso da vida urbana.
A obra “A Cidade e as Serras está inserida nos movimentos literários: Realismo e Naturalismo.
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