Trab Psi Juridica Leonardo Faria

Questões de Psicologia Jurídica.

1) Existe relação entre crime e doença mental?
Não existe relação direta entre doença mental e crime, a doença mental não induz o indivíduo a ter comportamentos criminosos, violentos e nocivos. No entanto, há certa relação entre o não tratamento da doença mental com o possível desenvolvimento de um comportamento criminoso quando esta doença se apresenta junto ao uso de substancias, pobreza, abusos e etc. Estes fatores podem culminar em comportamentos criminosos independente da existência de uma doença mental anterior aos fatos. A maioria das pessoas com doenças mentais não são violentas e, portanto, deve-se sempre levar em consideração o entorno do indivíduo e qual a relação direta do comportamento do mesmo com a ação vivenciada.

2) Qual a contribuição da Psicologia Jurídica para a Justiça?
A psicologia jurídica contribui com toda a aplicação do saber psicológico às questões relacionadas a Justiça. A psicologia traz para os autos o estudo da estrutura, motivação e desenvolvimento da conduta criminal, bem como a compreensão da personalidade e dos aspectos psicológicos do criminoso, vitima e do crime, contribuindo à ação judicial uma análise psicológica dos agentes envolvidos.

3) O perito pode atuar em qualquer caso? Por quê?
Não. Por exemplo, o perito não deve atuar em casos em que esteja de alguma forma relacionado aos agentes envolvidos ou ao fato, como ser testemunha ou parente de uma das partes.

4) Cite três situações de atuação do psicólogo no Direito Civil e Penal (3 de cada).
Psicólogo no Direito Civil:
O psicólogo no direito civil pode atuar em perícias de Interdição, identificando a incapacidade ou capacidade de um indivíduo de reger sua vida. Pode atuar nas questões de família, nos casos de adoção de crianças e adolescentes, promovendo uma análise dos adotantes e dos adotados, poderá também atuar na guarda das crianças no caso do rompimento familiar. Poderá atuar em casos de indenizações e de dano psíquico.