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Neste momento, consideramos necessário trabalharmos alguns elementos da sociedade de consumo. Na contemporaneidade, podemos dizer, sociedade de elevado consumo. A sociedade de consumo é um traço estrutural marcante do que se usou denominar de Indústria do Entretenimento, que efetivamente é explorada pelos meios de comunicação. Estes meios têm na divulgação indiscriminada sua principal característica, onde as mensagens são essencialmente diretas, fazendo com que a divulgação seja para todos, sem discriminações.
Cabe destacar um aspecto histórico. A sociedade de consumo surge com a Revolução
Industrial do século XIX e encontra-se diretamente relacionada com a efetiva consolidação do modo capitalista de produção e o processo de mercantilização do
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ULBRA – Educação a Distância trabalho e maximização do lucro, instituindo a lógica do consumo e a supremacia deste acima de todas as coisas. No contexto da sociedade de consumo há a centralização da obtenção de determinados produtos por indivíduos e grupos, sendo que estes produtos a serem adquiridos não são somente mercadorias, mas mercadorias, práticas discursivas, estilos de vida, identidades grupais, ideias, signos e símbolos e assim por diante, que recebem conotação de caráter subjetivo. Para que possamos compreender este caráter subjetivo, devemos refletir acerca do valor simbólico que dado produto recebe pela mídia, como sinal essencialmente de status social. Ora, este valor subjetivo na maior parte das vezes transcende aos valores de limite de seu uso, ou seja, valor de seu uso funcional. O que vale em essência é o valor simbólico do objeto, seja sua marca, seja a sua conotação de status social.
Os indivíduos e grupos no contexto da sociedade de consumo, adquirindo dado produto, parece que se situam na sociedade, pois nesta sociedade o homem passa a também se personificar através da aquisição de objetos e signos, e neste sentido o