Trab. juan
Cuidados fundamentais no processo de armazenamento de grãos
O mau armazenamento dos grãos, que inclui problemas como exposição às chuvas, secas ou temperaturas excessivas; transporte e armazenamento inadequados; e contaminação por micro-organismos. Esses fatores podem trazer sérias consequências, como estragos físicos e na qualidade dos grãos, que acarretam não só a perda e o descarte destes, mas também originam um ambiente favorável para a incidência e proliferação de pragas.
As perdas ocasionadas pelo ataque de pragas, insetos e roedores podem chegar a 25% da safra
O agricultor muitas vezes nem se dá conta do tamanho das perdas pelo mau armazenamento de sua safra de grãos na fazenda, prática que no Brasil ainda é inexpressiva, correspondendo a apenas 5% da produção agrícola do país. No Canadá, por exemplo, os agricultores costumam estocar em suas propriedades 80% da produção.
As perdas devido ao ataque de pragas, insetos e roedores chegam a comprometer um quarto da safra de milho, trigo, feijão e arroz. Esse prejuízo pode ser evitado com a adoção de alguns cuidados e com a construção de instalações adequadas para o armazenamento.
1 - Momento da colheita - É importante colher no momento oportuno, evitando deixar o produto já maduro na lavoura, exposto às infestações de insetos.
2 - Cuidados na colheita - O agricultor deve cuidar para que a colheita e a debulha provoquem o mínimo de quebra e esmagamento de grãos, para que pragas e fungos não encontrem ambiente favorável para se instalarem e se reproduzirem.
3 - Limpeza de grãos - Após a colheita, devem ser eliminadas palhas, insetos, terra, poeira e grãos estragados ou quebrados.
4 - Secagem - O teor de umidade dos grãos deve ficar, no caso do milho, entre 13 e 15%. Grãos muito úmidos favorecem a proliferação de fungos e microparasitos. Além disso, armazenar o produto com teor de umidade acima do recomendado significa estocar água, o que torna a operação de transporte mais onerosa.
A secagem