trab habibs
Três esfirras pelo preço de um café. Era assim que, em 1998, uma lanchonete na Rua Cerro Corá, em São Paulo, anunciava em uma faixa de tecido o seu principal produto. Quinze anos depois, 250 lojas distribuídas em todo o país, e também no exterior, servem cerca de 600 milhões de esfirras, 28 milhões de quibes, 10 milhões de pratos árabes, 10 milhões de sanduíches e 4 milhões de pizzas por ano para satisfazer o desejo de milhares de consumidores amantes da comida árabe.
Fundado pelo médico português Alberto Saraiva, que decidiu tornar-se empreendedor, o Habib’s se tornou o primeiro fast-food árabe do país e a segunda maior rede fast-food no mercado brasileiro. Esse padrão de restaurantes de comida rápida, modelo internacionalizado pela rede de hambúrgueres americana McDonald’s, em resposta ao acelerado ritmo de vida moderna, se expandiu vertiginosamente no Brasil nas últimas décadas. Marcas como Bob’s, China in Box, Girafas e Habib’s são referências de fast-foods brasileiros bem-sucedidos, competindo de igual para igual com marcas internacionais, como McDonald’s e Pizza Hut. O segredo: produtos de qualidade, bom atendimento e preços baixos para satisfazer necessidades e desejos dos seus consumidores.
Com 56 itens no cardápio, sobretudo pratos típicos da culinária árabe, a rede oferece ampla variedade de pratos quentes (kafta, charuto de repolho e pizzas, entre outros), porções frias (como quiibe cru, tabule, homus), sanduíches (Bib’s Burguer, por exemplo) e especialidades (esfirras de carne, frango e queijo, pastéis e fogazzas), garantindo com isso a satisfação de todos os paladares.
A cultura árabe possui forte presença no país. Os imigrantes árabes e brasileiros descendentes de origem árabe chegam a 11% da população. São cerca de 7 milhões de libaneses – 1,5 milhão só na capital paulista.
Num mercado como o Brasil, onde 56,4% dos trabalhadores ganham até dois salários mínimos e 24,4% recebem até um salário, segundo o Censo 2000, a