Trab De Educa O Ambiental
UERJ/FEBF Curso de Licenciatura Plena em Geografia. Elias Ferreira e Marcelle Ferreira. Relatório do trabalho de campo a Baía/Bacia da Guanabara, Enseada de Niterói e Serra da Tiririca, que ocorreu no dia 11 de julho de 2015, sobre a supervisão do professor Ricardo R Percilio. Turma: Processos geomorfológicos 3 – geomorfologia costeira
Duque de Caxias,
16 de julho de 2015.
Mais do que qualquer outro sistema físico, o ambiente costeiro caracteriza-se pelas frequentes mudanças, tanto espaciais quanto temporais, que resultam em uma variedade de feições geomorfológicas e geológicas. Esse grande dinamismo costeiro advém da complexa interação de processos deposicionais e erosivos relacionados com a ação de ondas, correntes de maré e correntes litorâneas, além de influências antrópicas que podem atingir proporções significativas, como modificação das paisagens naturais nessas áreas. Além disso, a zona costeira está sujeita à influência de fluxos de sedimentos advindos do sistema fluvial, que interagem diretamente com os processos litorâneos, produzindo uma grande diversidade de ambientes deposicionais e, consequentemente, de feições geomorfológicas.
` Compartimento baía de Guanabara Constituindo uma área rebaixada ao longo de um eixo de falha que rompeu o maciço costeiro, a depressão assim formada abriu uma ligação entre o oceano e o graben da Guanabara e serviu de convergência para o escoamento da rede de drenagem fluvial oriunda da escarpa da serra do Mar e do reverso do maciço costeiro. A baía de Guanabara, tal como se apresenta hoje (figura 21), é resultado do afogamento, pela transgressão holocênica, dos baixos cursos desta rede de drenagem cujos talvegues podem ainda ser identificados pelas indentações das curvas batimétricas da baía (Ruellan 1944).
No interior da baía efeitos de tempestades se fazem sentir