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Celular é “dilema” em sala de aula
Utensílio indispensável e nas mãos de usuários em idade cada vez mais baixa, o celular virou um dilema para pais e educadores
Usar ou não usar até se discute. No entanto, celular dentro da sala de aula, ao menos na Associação Modelar de Ensino (AME), é proibido. O estatuto interno da instituição veta a utilização de celular nas salas de aula, podendo ser utilizados apenas durante os intervalos.
A proibição de uso do telefone celular em sala de aula tem o objetivo de garantir a atenção do aluno. “O aluno geralmente se vicia ele não consegue mais viver longe do celular. Eles devem ter o conceito básico de limite, acho que a grande maioria ainda são muito imaturos para esse uso”, explica a diretora Ana Maria Toledo.
Outro fator que justifica a proibição segundo a professora Tatiana Souza, é de que nem todos os alunos têm acesso aos aparelhos, principalmente aos novos modelos. “O celular virou artigo de luxo, e não algo necessário. Se for para ter acesso tem que ser um acesso a todos e com fundamentação pedagógica”, argumenta a professora.
O assunto diverge opinião de professores, diretores de escolas e especialistas em educação. Se por um lado o aparelho pode ser um instrumento importante dentro do conteúdo lecionado, o que seria um reforço no aprendizado, por outro, ele pode gerar incômodo durante as aulas devido o seu uso, quase sempre utilizado pelos alunos para enviar mensagens, fotos e até ouvir música durante as aulas.
“O uso correto e orientado pode auxiliar no ensino, mas eles [alunos] não utilizam para pesquisa, nem para lerem uma notícia ou revista, só querem saber de redes socais”, alega Ana Toledo.
Estudantes discordam – mesmo com a proibição fazendo parte do regulamento da escola, o assunto gera polêmica entre os alunos.
A aluna Vitória Vale, que estuda o 8ª ano do ensino fundamental, não apoia a medida da direção.
“O celular poderia ser útil para alguma pesquisa dentro de sala, ao invés de levarmos pesquisa