TRA Parte 2
Foi realizado o levantamento das atividades do estoque isolado dentro de uma empresa que monta máquinas de cartões, a fim de identificar nessa área os sete desperdícios do Processo Toyota de Produção.
OBJETIVO
Identificar numa atividade industrial perdas com referência nos desperdícios do Processo Toyota de Produção.
Sistema Toyota de Produção - Toyotismo
A partir da década de 70, o [Fordismo] entra em declínio por conta dos desejos dos clientes que passam a exigir qualidade e variedade nos produtos. Paralelo a isso, o Sistema Toyota de Produção (Toyotismo) começa a crescer no Japão e a partir da década de 80, ser adotado como modelo de produção em empresas de todo o mundo.
O Toyotismo se originou na fábrica da Toyota, no Japão, logo após a II Guerra Mundial. O Japão não podia utilizar a linha de produção trabalhada por FORD, por ser um país com poucas fontes de matérias-primas, pequeno mercado consumidor e capital e mão-de-obra escassos. Por isso, passou-se a fabricar lotes (pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos) para o mercado externo, a fim de gerar divisas para a obtenção de matérias-primas e de alimentos.
O Sistema Toyota é também denominado como “Sistema de Produção Enxuta”, pois tem como fundamento principal evitar perdas comuns ocorridas durante o processo de produção.
São 7 as principais perdas:
Superprodução
É a perda mais danosa e mais difícil de ser eliminada. Causada pela produção excessiva e pela produção antecipada que ocasiona em estoques.
Perda por espera
É quando um produto fica estacionado à espera de um sinal verde para prosseguir para a próxima etapa. Pode se localizar no processo, no lote ou no operador.
Perda por transporte
Em média ocupa 45% do tempo total de fabricação, por isso deve ser dada atenção especial. Dá-se principalmente numa boa organização de layout que diminua movimentação de materiais. Ex.: Esteiras, braços mecânicos.
Perda no processamento
Etapas