Toyotismo
Curso: Engenharia de Produção, 3º Semestre GEP3NA | | Nome do(s) Autore(s): | | | | Ricardo Françoso Martini | RA: 120005715 |
Resumo:
O estudo do Toyotismo como referência à sistemas de produção trás luzes sobre as formas e possibilidades de flexibilização nas linhas de produção. Antes baseadas no Fordismo, ou produção em linha, as fábricas eram capazes de alta produção, mas com pouca variação, o que, de qualquer forma, não era garantia de uma produção sem refugos ou defeitos.
Toyotismo
Impossível descrever o Toyotismo sem ter em mente as definições de Fordismo, para efeito de comparação. O Fordismo refere-se aos sistemas de produção em massa e gestão idealizados em 1913 por Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, em Detroit. Trata-se de uma forma de racionalização da produção baseada em inovações técnicas e organizacionais que se articularam tendo em vista, de um lado a produção em massa e, do outro, seu consumo.
Esse modelo revolucionou a indústria automobilística a partir de 1914, quando Ford introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ele seguiu à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época.
Posteriormente este modelo industrial se espalhou para linhas de produção de outros produtos, tendo se difundido principalmente nos EUA, e depois se disseminado no resto do mundo como modelo de produção em massa. No entanto, o método de produção fordista exigia vultosos investimentos em máquinas e instalações, e é aplicado à produção de um único tipo de bem, sem variações, o que dificulta enormemente a produção de lotes. Além disto, para alimentar esta linha de produção, faz-se necessário ter grandes estoques de matéria prima/insumos e peças, ao mesmo tempo em que esta linha gera estoques de produtos acabados sem venda certa. Para suprir suas linhas de produção, Ford instalou o que ficou conhecido como “produção verticalizada”, o que