Toxicologia
O digitálico é uma das drogas mais frequentemente prescritas na prática clínica. Por sua capacidade de aumentar a força de contração cardíaca, é usada no controle de taquicardias supraventriculares e no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva.
A digoxina deve ser avaliada até que o efeito terapêutico seja alcançado, no acompanhamento da estabilidade e no uso adequado da droga pelo paciente e ao primeiro sinal de aparecimento de efeito tóxico (como anorexia ou arritmia). As maiores causas de intoxicação digitálica são a depleção de potássio e a diminuição da função renal com a idade.
CARACTERISTICAS FISICO-QUIMICA, OCORRENCIA NATURAL OU SINTÉTICA.
É um glicosídeo digitálico obtido naturalmente da Digitalis purpurea e da Digitalis lanata. As principais ações terapêuticas dos glicosídeos digitálicos são: 1) aumento da força e velocidade da contração miocárdica (efeito inotrópico positivo); pela inibição da passagem dos íons de sódio e potássio através das membranas celulares miocárdicas devido à formação de complexos com a adenosina trifosfatase; como resultado, a entrada de cálcio é intensificada e ocorre um aumento da liberação de íons de cálcio livre nas células do miocárdio, que potencializam a atividade de suas fibras contrácteis; 2) decréscimo da velocidade da condução e aumento do período refratário do nódulo auriculoventricular por efeito indireto produzido pelo aumento do tônus parassimpático e diminuição do tônus simpático. Sua união às proteínas é muito alta (90%). Metaboliza-se no fígado; sua meia-vida é de 120 a 126 horas; o início da ação evidencia-se em 1 a 4 horas e seus metabólitos são excretados por via renal.
DOSE TERAPEUTICA E AÇÃO FARMACOLOGICA.
O digitálico é uma das drogas mais frequentemente prescritas na prática clínica. Por sua capacidade de aumentar a força de contração cardíaca, é usada no controle de taquicardias supraventriculares e no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. A digoxina é a