Estatistica aplicada

1. Idéias Básicas da Estatística

Suponha que seja feito algum tipo de experimento ou de observação de algum fenômeno, seja ele físico, social, econômico ou em qualquer área do conhecimento. Por exemplo, imagine os resultados de pesquisas sobre a altura dos indivíduos de certa população, sobre a quantidade de chuvas que caem numa região em certa época, sobre a preferência eleitoral de um município, sobre o número de computadores biprocessados em uso na indústria paulista, sobre a incidência de infecções hospitalares num estado, sobre o tempo que leva para que as memórias de computadores dobrem sua capacidade de armazenamento por dólar, sobre a mortalidade infantil no Brasil na década de 1990, sobre a quantidade de radiação emitida pelo cobalto-60 em 1 segundo, sobre o número de alunos que ingressam em universidades por ano, sobre o número de calorias ingeridas por habitante na periferia de São Paulo, sobre o número de compras efetuadas pela Internet no segundo semestre do ano passado, sobre o número de impostos pagos por uma empresa de pequeno porte. Todas essas pesquisas correspondem direta ou indiretamente, a algum tipo de pergunta, cuja resposta é relevante para a compreensão do assunto em questão. No entanto, é necessário fazer algumas escolhas prévias a respeito da conduta da pesquisa, o que nos leva a indagar:

• Em que área pesquisar? (Município, bairro, sistema solar, amostra de sangue, pedaço de rocha).

• Qual o período a ser pesquisado? (No século passado, ontem, todos os dias entre 13 h e 14 h no ano de 2007, num intervalo de 1 ms).

• Que variáveis ou grandezas devem ser avaliadas? (Altura, comprimento, preço, densidade demográfica, cor da pele, número de fios de cabelo, marca de carro, luminosidade, tamanho de congestionamento).

• Quantos elementos envolvidos na pesquisa devem ser investigados? (Um, mil, a população de São Paulo, 3%, todos os encontrados durante a pesquisa).

Talvez haja ainda outras perguntas, mas podemos partir destas