Totósinho
Muitos assuntos foram vistos dentro da disciplina de Cultura e Poder nas Organizações. Para uma melhor interpretação e exemplificação do que vivo no dia a dia, optei por falar das relações nos processos de trabalho. Começo falando de uma boa gestão. Como o título desse artigo sugere, todo o líder pode ser chefe, mas nem todo chefe é líder. Liderança não é sinônimo de mandar.
Uma liderança se inicia com humildade, conquistando respeito e admiração do grupo coordenado. O líder serve de exemplo e inspiração para o grupo que lidera, diferente do chefe que passa medo às pessoas a seu redor. O líder consegue fazer com que todos os envolvidos na organização sentem-se parte do mesmo esforço, assim como sugere Fleury nesta passagem. “(...) socializar os empregados nos padrões básicos da cultura da empresa, de modo a recobrir as culturas profissionais e de classe, é uma das metas (...) dessas modernas práticas de gestão”.
O indivíduo em seu local de trabalho não deve se sentir o “peão”, mas sim, a pessoa que pode fazer a diferença. Em todas as empresas existe o ego, e as diferenças culturais, mas o líder deve saber como agir e conduzir esse processo. Além disso, com o advento de novas tecnologias se faz necessária a evolução dentro de setores da organização. Com isso, mudanças de paradigmas começam a aparecer. Nem sempre todos vão concordar com as mesmas ideias, ou mesmo, vão resistir a novas ideias trazidas por pessoas recém chegadas.
É difícil, em um ambiente com uma cultura organizacional já existente, conduzir e iniciar um novo caminho. Maquiavel já dizia que nestes casos duas faces vão aparecer, a dos que prosperam sob condições antigas e os que prosperarão com as novas condições.
Fleury em seu artigo “Cultura Organizacional e estratégias de mudança: recolocando estas questões no cenário brasileiro atual”, deixa claro que modelos de gestão que viabilizem formas de interação entre os indivíduos estão cada