Torneamento interno
Com torneamento interno, a escolha de ferramenta e como aplicar é mais importante do que no caso de torneamento externo, já que é restrito pelo comprimento e pelo diâmetro do furo das peças.
Com o mandrilamento (torneamento interno) a escolha da ferramenta é muito restrita pelo diâmetro do furo da peça e pelo comprimento (relação do furo com balanço da ferramenta). Uma regra geral é selecionar uma ferramenta com o menor balanço e com o maior diâmetro possível. Selecionar a ferramenta correta para a operação, aplicar e fixá-la corretamente tem um efeito para manter a deflexão e as vibrações da ferramenta a um mínimo.
* Forças de corte em operações de mandrilamento
Quando a ferramenta está usinando, uma força de corte tangencial e uma radial tentarão defletir a ferramenta da peça. A força tangencial tentará forçar a ferramenta para baixo e para fora da linha de centro, o que irá reduzir o ângulo de folga da ferramenta.
Qualquer deflexão radial significa que a profundidade de corte, bem como a espessura dos cavacos, é reduzida, o que pode resultar em tendências a vibrações.
* Deflexão da ferramenta de corte
O tamanho das forças de corte, tanto na direção tangencial quanto na radial, é afetado também pelo ângulo de posição da barra de mandrilar, a profundidade de corte, ap, e o raio de ponta da pastilha re.
A deflexão radial afeta o diâmetro do furo usinado e a deflexão tangencial significa que a aresta de corte da pastilha se move para baixo, para fora da linha de centro.
Devem ser considerados três fatores importantes:
1. Geometria da ferramenta
2. Escoamento dos cavacos
3. Requisitos das ferramentas
No torneamento interno, é preferível usar as ferramentas com formato básico positivo, já que elas oferecem menor força de corte comparada às ferramentas com ângulo negativos. * Escoamento dos cavacos
* O escoamento dos cavacos durante o torneamento interno é crítico para o desempenho e a segurança da operação.