Topografia
O nível é um aparelho topográfico munido de uma luneta astronômica, nivelas esféricas e/ou tóricas (tubular) e ainda parafusos nivelantes da base. Este tipo de elementos é também comum aos taqueômetros e estações totais. No entanto, o nível tem uma particularidade que o torna especialmente apto à medição de desníveis. Com ele é fácil materializar com rigor uma visada horizontal.
Atualmente, os níveis podem ser óticos ou digitais. Existem dois tipo de níveis óticos: níveis bloco e níveis de horizontalização automática. No caso do nível bloco, a horizontalização da luneta é efetuada com o auxílio de uma nivela tórica ou tubular colocada no montante da luneta. A figura abaixo mostra um nível bloco juntamente com o seu esquema teórico.
O nível bloco tem como condição de construção o paralelismo entre o eixo ótico e a diretriz da nivela tórica ou tubular. A cada visada é necessário calar a nivela tórica, atuando num parafuso de inclinação, garantindo-se assim a horizontalidade da visada. Aliás, colocar um nível em estação não é mais do que garantir a perfeita horizontalidade da sua visada.
O nível de horizontalização automática é, atualmente, o tipo de nível mais utilizado, possuindo um mecanismo interno que, atuando por gravidade, permite colocar a linha de visada perfeitamente horizontal desde que haja uma aproximação, prévia, à horizontal, o que se consegue com a nivela esférica. Observa-se um nível desse na figura abaixo.
Este nível é mais cômodo por não ser necessário calar nenhuma nivela durante as visadas. Apenas quando se coloca o nível no tripé se cala a nivela esférica.
Atualmente, surgiram os níveis digitais, aparelhos de grande simplicidade de utilização. Recorrem a dispositivos de compensação semelhantes aos dos níveis automáticos. A principal inovação consiste na utilização de uma câmera fotográfica digital e uma mira tipo códigos de barra. A grande vantagem deste tipo de nível reside no fato das leituras serem feitas de