TOPOGRAFIA II
Neste método, indicado pela figura abaixo (DOMINGUES, 1979), instala-se o nível uma única vez em ponto estratégico, situado ou não sobre a linha a nivelar e eqüidistante aos pontos de nivelamento.
Deve-se tomar o cuidado para que o desnível entre os pontos não exceda o comprimento da régua (4m).
Após proceder a leitura dos fios estadimétricos (FS, FM e FI) nos pontos de ré e vante, o desnível pode ser determinado pela relação:
DN =
–
Se DN+ então o terreno está em aclive (de ré para vante).
Se DN- então o terreno está em declive (de ré para a vante).
Este tipo de nivelamento pode ser longitudinal, transversal ou radiante e é aplicado a terrenos relativamente planos.
2 - Nivelamento Geométrico Composto
Este método, ilustrado pela figura abaixo (GARCIA, 1984), exige que se instale o nível mais de uma vez, por ser, o desnível do terreno entre os pontos a nivelar, superior ao comprimento da régua.
Instala-se o nível eqüidistante aos pontos de ré e intermediário (primeiro de uma série de pontos necessários ao levantamento dos extremos), evitando-se ao máximo lances muito curtos.
Procede-se a leitura dos fios estadimétricos (FS, FM e FI) nos pontos em questão e o desnível entre os dois primeiros pontos será dado pela relação:
=
-
Se DN+ então o terreno está em aclive.
Se DN- então o terreno está em declive.
Assim, o desnível total entre os pontos extremos será dado pelo somatório dos desníveis parciais.
DN =
3 - Precisão do Nivelamento
A precisão, tolerância ou erro médio de um nivelamento é função do perímetro percorrido com o nível (em km) e, segundo GARCIA e PIEDADE (1984), classifica-se em: alta ordem: o erro médio admitido é de ±1,5mm/km percorrido. primeira ordem: o erro médio admitido é de ±2,5mm/km percorrido. segunda ordem: o erro médio admitido é de 1,0cm/km percorrido. terceira ordem: o erro médio admitido é de 3,0cm/km percorrido. quarta ordem: o erro médio admitido é de