Tomás de Aquino
- os universais que se referem ao todo ou a nenhum;
- o particular que se refere à maioria ou minoria;
- ou o singular, que se refere a um.
Cada ser humano, segundo ele, tem uma essência particular, à espera de ser desenvolvida, e os instrumentos fundamentais para isso são a razão e a prudência. Esse, para Aquino, era o caminho da felicidade e também da conduta eticamente correta.
Tomás de Aquino diferenciava os homens dos outros seres vivos por possuirmos a inteligência, que permite conhecer o universal e o ser, precisamos disso para poder entender o que nosso sentido está captando como realidade. Dessa forma, ele dividia o conhecimento entre o sentido e a razão. O sentido (o sobrenatural) era aquele que permitia ao homem conhecer o singular do ser, ou seja, tudo o que está presente na sua definição enquanto matéria. Já a razão (o natural) iria bem mais longe justamente pela dinâmica que permite, ao homem, conhecer a essência das coisas. Para Tomás, não havia contradição entre essas formas de conhecimento, pois ambas vinham de Deus.
São Tomás foi um Pensador vinculado à Religião, mas a favor da total separação entre Igreja e Estado, o Direito e a Moral Cristã e, óbvio, entre a Teologia e a Filosofia. Pregava a desvinculação entre as questões espirituais e as materiais.
Aquino defendia a posição dos realistas e conciliava a fé cristã com o pensamento do grego Aristóteles, o qual cristianizou através da releitura de sua obra aliado a religiosidade. “O estudo da filosofia não se destina, a saber, o que pensaram os homens, mas a conhecer qual é a verdade das coisas.” (Aquino, In Coelo Et Mundo, I, lect. 22).
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