Tomda de Decisão em Enfermagem
Área de Especialização em Enfermagem de Reabilitação
TOMADA DE DECISÃO EM LIDERANÇA…
…no caminho da excelência
LIDERANÇA EM ENFERMAGEM
Autor:
Guida Lopes n. 4200
Docente:
Teresa Potra
Lisboa
2013
Tomar decisões faz parte do nosso dia-a-dia, quer seja o nosso serviço de internamento, consulta ou comunidade. Muitas vezes tomamos decisões sem grandes análises e sem uma avaliação prévia do que estamos a fazer, é exemplo disso os cuidados de higiene que todos nós realizamos diariamente. Porque começamos por aquele doente e não por outro? Situações simples e habituais não levantam qualquer tipo de dúvida, por outro lado situações complexas, muitas vezes de urgência, não programadas tendem a levar a tomadas de decisão mais morosas e analíticas.
NUNES (2006) refere que somos desafiados a refletir no que estamos a fazer e temos necessidade de explicar o que nos levou a agir de uma forma e não de outra. Sendo o domínio da profissão de enfermagem assente em procedimentos e comportamentos bem definidos e protocolados, damos por nós próprios a executar tarefas de forma mecânica e automática, pelo que se torna fundamental este “parar” e refletir sobre os atos em si. A relação entre um corpo de conhecimentos e a tomada de decisão permanece como um dos elementos essenciais para aumentar e proporcionar um estatuto profissional.
NUNES (2007) no seu artigo sobre esta temática elucida-nos para a nova realidade social, caracterizada por alterações aceleradas e profundas e pela tomada de consciência dos cidadãos sobre os seus direitos, que tem conduzido a enfermagem, enquanto profissão, a reconstruir a sua atividade e a definir o seu papel perante a restante equipa de profissionais de saúde. Dos enfermeiros espera-se que sejam capazes de assumir a sua função cuidadora e que sejam capazes de forma autónoma ou interdependente tomar as decisões adequadas para as suas intervenções. Com a autonomia vem