Tomas Malthus e Deficit Ambiental
Tomas Malthus, em sua Teoria Populacional percebeu que o crescimento da população entre os anos 1650 e 1850 dobrou com o aumento da produção alimentícia, das melhores condições de lazer, do combate às doenças, dos melhoramentos feitos nos saneamentos básicos e o beneficio da revolução industrial. Com essas melhorias, a taxa de mortalidade diminuiu e a taxa de natalidade aumentou. Isto tornou o índice de crescimento populacional demasiadamente exacerbado, salientando que a população crescia em progressão geométrica, enquanto que a produção de alimentos crescia em progressão aritmética e com base nisso era fácil concluir que em dado momento a fome ia ser uma realidade inevitável, caso não houvesse um controle sobre a natalidade.
Para evitar um caos, Malthus propunha algumas soluções como por exemplo ter uma quantidade reduzida de filhos. Este deficit ambiental, causado pela grande demanda populacional tem aumentado os níveis de miséria em um caráter mundial, uma vez que os recursos estão cada vez mais escassos e o planeta precisa de tempo para se recompor.
Podemos salientar que Malthus estava certo. Na atual conjuntura, com a quantidade de pessoas que habitam a Terra, a quantidade de lixo que é produzido, a falta de responsabilidade ambiental, exposta na poluição de rios e mares, na destruição de florestas, na erupção do solo, nos desgastes causados por elementos tóxicos e radiotativos, a tendência é de que o planeta seja nada mais nada menos que uma bomba, prestes a explodir.
Na entrevista da Revista Galileu, fala-se em “Earth Overshoot Day”, ou seja chegamos ao extremo em que a Terra não consegue compensar a extração de recursos, nem suporta absorver os resíduos produzidos, no período em questão.
A matéria mostra explicitamente que estamos em dívida com o planeta, o que consumimos em oito meses, leva dezoito para recompor (quando recompõe), os dados apresentados apontam esta catastrófica situação. E quanto mais o tempo passa, mais a