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A região do atual estado de Minas Gerais, no Brasil, foi ocupada, até o século XVI, por a\GTpovos indígenas do tronco linguístico macro-jê: os xacriabá, os maxacalis, os crenaques, os aranãs, os mocurins, os atu-auá-araxás e os puris, entre outros. O desbravamento europeu da região teve início no século XVI, por entradas que partiam da Bahia e de São Paulo e que buscavam ouro, pedras preciosas e escravos índios.
PETER LUND
Peter Wilhelm Lund NASCEU EM 14 DE JUNHO DE 1801 COPENHAGUE, NA CAPITAL DA DINAMARCA, E MORREU EM 25 DE MAIO DE 1880 COM 78 ANOS EM LAGOA SANTA NO ESTADO DE MINAS GERAIS.
Em Minas Gerais estudou uma enormidade de fósseis encontrados nas cavernas próximas a Curvelo. Dedicou-se também às pesquisas arqueológicas. Estudou as montanhas da Serra do Espinhaço, recolheu material e remeteu-os para a Sociedade Real de Antiquários do Norte, em Copenhague, junto com um memorial sobre o assunto.
As descobertas de fósseis humanos levaram Lund, em 1842, a escrever uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicada naquele mesmo ano e intitulada “Sobre a antiguidade do homem de Lagoa Santa”, onde ele discutiu se aquelas ossadas fósseis, uma vez que se encontravam em estratos geológicos que também continham fósseis da fauna extinta.
LUZIA
Luzia foi o nome que recebeu do biólogo Walter Alves Neves o fóssil humano mais antigo encontrado nas Américas, com cerca de 11.400 a 16.400 anos e que reacendeu questionamentos acerca das teorias da origem do homem americano.
Este crânio de uma mulher, com cerca de 20 anos, foi encontrado no início dos anos 70 pela missão arqueológica franco-brasileira, chefiada pela arqueóloga francesa Annette Laming-Emperaire (1917-1977). O crânio foi achado em escavações na Lapa Vermelha, uma gruta na região de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, famosa pelos trabalhos do naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880), que lá