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A terceira geração romântica é caracterizada pela poesia libertária influenciada, principalmente, pela obra político-social do escritor e poeta francês Victor Hugo, que originou a expressão "geração hugoana".
Condoreirismo
Em 1860, surgiram alguns escritores que demonstravam imensa preocupação com os problemas sociais.
Questões como: o direito dos povos à independência, abolição da escravidão, erradicação da miséria e educação começaram a ser discutidos e difundidos por estes escritores.
Castro Alves foi o melhor representante desta geração – também chama de Terceira Geração Romântica ou Condoreirismo (uma alusão às aves que enxergam longe e voam alto, assim como os poetas desta fase).
Além dele, merecem destaque Fagundes Varela e Sousândrade.
Poesia Social
Apresenta-se como uma verdade inquestionável afirmar que os chamados “estilos de época”, “escolas literárias”, enfim, estabelecem entre si um diálogo constante, ora se complementando, ora se contrapondo. Nesse sentido, a poesia social surgiu como uma espécie de manifestação, cujo alvo principal era se posicionar contra o radicalismo manifestado pelo movimento concretista. Este, por sua vez, tanto cultuou tal aspecto, que concebeu o poema como a palavra-objeto, centrada em si mesma, cuja expressão não se manifesta pelo discurso propriamente dito, mas sim pelo aspecto visual, geométrico.
Em face dessa questão, torna-se impossível conceber tais manifestações como subjetivas, visto que se trata de algo fechado, isento de múltiplas possibilidades de interpretação. Depois dela, surgiu, então, a poesia social para contradizer tudo aquilo que se fazia visto por intermédio da arte concretista.
Engajada
A Poesia Engajada, portanto, é instrumento de luta social. O poeta acredita em um mundo melhor e usa a poesia como arma para alcançar seus objetivos. Fazer poesia é defender uma causa. É ser movido por ideias. No mundo da Poesia Engajada não há lugar para os neutros